segunda-feira, 16 de outubro de 2017
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Mulher: Ensimesmar-se ao Enternecer-se ( Poema à Mulher )
Vida frágil que passa leve
Leva,
Vida fugaz, que no tempo se faz
Desfaz o laço do abraço que enlaça
o pulsar na tênue veia, sinal vital do
amor que na alma se sente ardente,
no amor antigo ou recente.
Sente,
Assenta no outro o amor presente,
outrora adormecido na essência enternecida pelo
alento que vem no vento que nos toca, desperta,
na descoberta do brilho do olhar com
intenção de amar.
Vida frágil que passa alada em vôo rasante,
como rainha do céu, sequestra a laço os elos
de liberdade e, se me tenho livre assim, me
roubas as ataras da minha farta teia tecida
na trama do fio do sonho, que teima em lutar
com saudade da vida em algum lugar.
Vida frágil,que farsa!
descortinas minha alma na vida nada fácil.
Viva, vida que te pertence
Viva, vida que te empodera
Viva, vida invadida, tombada, que se rompe
fora de si.
se liberta da brutalidade da culpada
escravidão que te acorrenta. Rompe elos,
grita, desvenda mistérios.
Sede livre, sede impulso, sede sangue
que pulsa o viver.
Deixa sangrar o que rasga teu peito aberto
refeito da prisão perpétua que te alerta o momento certo de voar.
Assinar:
Postagens (Atom)